Por Selma Monteiro Pereira
A gente sente o cheiro.
Acaricia sua aspereza.
Dorme com ele entre as mãos.
Às vezes, esquecido
no tempo, de repente,
desperta uma lembrança.
E, lá, estamos juntos
vivendo suas histórias.
Tão iguais as nossas,
simples ou complexas,
Marias ou Capitus.
A emoção, às vezes,
molha nossas histórias.
Nada substitui este
Envolvimento,
quase viceral.
Presente, passado e
futuro convivem,
num momento único:
a comunhão de
sonhos, devaneios
e realidades tão,
insuportavelmente,
únicas e universais.
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