2008/12/30

Feliz Ano Novo!

Eu mudo de ano. O ano muda de mim.
Hoje eu mudo esse ano.
Depois ele, no meu aniversário.
E já faz isso há muito tempo!


Nem sempre estive presente. É verdade!
Mas vi acontecer sessenta e cinco vezes.
Alguém nasce. Alguém morre.
Trezentos e sessenta e cinco dias, doze meses.


Os anos da infância foram marcantes.
Lembram boas passagens.
Da Suzana, com quem tomava banho na banheira.
Ah! Traquinagens infantis!


Na juventude, os anos dourados!
Bailes, praias, passeios, namoradas.
Para o adulto, formação profissional, trabalho.
Família e filhos.


Alguns anos ganhei.
Outros perdi.
Anos para guardar, para esquecer
Para viver. Envelhecer.


Por isso aprendi.
De tudo o que mais me comove.
É poder desejar a você.
Um feliz dois mil e nove!

Um comentário:

Anônimo disse...

Querido Rogério, bello poema.
Dsede Uruguay un gran abrazo y un agradecimiento por su tarea. Pablo Cúneo